Em final de dezembro de 2022, tivemos o prazer de viajar um pouco pelos caminhos da Expedição Roncador Xingu, buscando as memórias do Tio Manoel Roxo da Motta (Tio Neneo) que participou desta epopeia histórica, com a sua esposa Eny Malheiros e seus filhos que nasceram nestes sertões que, hoje, são prósperas cidades.
Livro que narra a epopeia desta expedição. ocorrida em 1943, encabeçada Por Orlando Villas Boas e Cláudio Villas Boas.
Algumas fotografias desta viagem inesquecível que fizemos, comandada por Wilson e Regina Célia de Oliveira, minha filha, e a neta Gabriela.
Nesta casa morou a família de Manoel Roxo da Motta e nasceram suas duas filhas, Márcia e Dora. A senhora que nos recebeu gentilmente, mora na casa e se recorda das duas meninas. Foi emocionante!
No quintal da casa existe uma centena de mangueiras que foram plantadas com mudas vindas de nossa cidade natal, São Geraldo, MG e que burramente não me lembrei de fotografar!
Esta é a parte histórica e antiga da cidade. Hoje existe Nova Xavantina, uma cidade moderna, que deve ser visitada! Linda!
Descobri uma informação sobre esta expedição:
Kelerson Semerene Costa A Fundação Brasil Central e a pesquisa científica (1943-1967) Resumo: Apresentação: Em 1943, como parte das inciativas do Estado brasileiro para ocupação e exploração de territórios ainda não incorporados pela sociedade nacional, no Centro-Oeste e na Amazônia, foi criada a Fundação Brasil Central (FBC). Entre 1943 e 1967, ano em que deu lugar à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a FBC – atuando nas bacias dos rios Araguaia, Xingu, Tocantins e Tapajós – promoveu expedições de desbravamento – como a Roncador-Xingu e a Xavantina-Cachimbo -, construiu estradas e pistas de pouso, organizou colônias agrícolas, estabeleceu contato com povos indígenas, deu origem a diversos núcleos urbanos. Porém, ao lado dessa intensa atividade colonizadora e de deslocamento da fronteira interna, a FBC também apoiou ou promoveu diretamente a pesquisa científica nas regiões exploradas. São exemplos: os diversos estudos desenvolvidos por pesquisadores do Museu Nacional nas áreas de atuação da FBC, especialmente no rio Xingu; a constituição de um serviço de pesquisas, com a criação do cargo de “naturalista”, ocupado durante as décadas de 1940 e 1950 pelo ornitólogo alemão Helmut Sick; a organização de exposições e de um museu; e a promoção de uma expedição científica anglo-brasileira no Mato Grosso – a Expedição Xavantina-Cachimbo. Objetivos: O objetivo geral do trabalho é investigar as relações entre o processo de expansão da fronteira e o desenvolvimento do conhecimento científico nas atividades desenvolvidas pela FBC ao longo de seus 24 anos de existência, considerando as mudanças conjunturais vividas pelo País e seus reflexos sobre a atuação da Fundação. Além disso, procuramos identificar: as pesquisas desenvolvidas e suas respectivas áreas de conhecimento; os pesquisadores envolvidos, sua formação, suas atividades e seus vínculos institucionais; as cooperações e vínculos estabelecidos, no campo científico, entre a FBC e outras instituições – nacionais ou estrangeiras. Conclusão: A pesquisa está em desenvolvimento e, por isso, ainda não é possível enunciar conclusões. Porém, as fontes nas quais se baseia o trabalho (essencialmente, o fundo documental da FBC) indicam: variações na abordagem e na importância atribuída à pesquisa científica em diferentes momentos da FBC (entre o fim do Estado Novo e os anos iniciais da ditadura militar instalada pelo golpe de 1964, passando pela “redemocratização”); maior abundância de estudos em zoologia, botânica, antropologia e geologia; momentos de relevante colaboração interinstitucional envolvendo a pesquisa de campo, o trabalho em laboratórios e a publicação de artigos em revistas especializadas, no Brasil e no exterior; períodos de relevantes esforços de divulgação científica, por meio de palestras para o grande público, da publicação de matérias em jornais e revistas de grande circulação e, também, da criação de um museu. Ocultar |
Vamos passear por Nova Xavantina! Moderna, linda, emocionante! Um passeio inesquecível!
Xavantina
Rio das Mortes, Xavantina Fotos cedidas pelo Dize, Edvaldo C.Barbosa, nosso guia e anfitrião em Xavantina
que viagem maravilhosa Regina! muito legal mesmo visitar todos estas cidades tão recentes e que nasceram de um projeto tão bonito de desenvolver o centro oeste. Tio Neneo foi uma pessoa estraordinária mesmo.
Lembro dele contando algumas histórias quando eu ia na casa dele em Niterói, quando vim morar no Rio de Janeiro.
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